A atualidade dos clássicos da Novos Estudos Cebrap

http://dx.doi.org/10.25091/S01013300202300030001

Nestes mais de 40 anos desde a publicação do primeiro número da Novos Estudos Cebrap, em dezembro de 1981, seus artigos foram lidos, relidos, citados e comentados por pesquisadores, estudantes e pessoas interessadas em ciências humanas no Brasil e em outras partes do mundo. Esses textos integraram ementas de disciplinas universitárias e pautaram a mídia, tornando-se objetos de debate dentro e fora da academia. Foi assim que, com espírito democrático e interdisciplinar, a revista influenciou e ajudou a consolidar diversas áreas das ciências humanas no Brasil.

Agora, olhando para essa trajetória, podemos dizer que esses artigos se tornaram clássicos por participarem de maneira determinante na comunicação e na divulgação científica. Por esse motivo, eles não são clássicos apenas da revista, mas de suas áreas disciplinares e do grande público. São textos que repercutiram entre as leitoras e os leitores da revista e ainda continuam a fazê-lo, seja como parte de suas formações ou como fontes para pesquisas mais recentes.

Os clássicos têm dimensão universal, atravessam gerações, fronteiras e nacionalidades, sem perder suas características. São textos que nunca envelhecem e sempre tem algo a dizer. A seção “A atualidade dos clássicos da Novos Estudos Cebrap” aparece pela primeira vez neste número com a proposta de registrar o debate com esse passado que se mostra vivo no presente e aponta para o futuro. Na tentativa de celebrar e promover o diálogo, serão apresentados nessa seção comentários que indicam mudanças, novidades e a atualidade de problemas e interpretações anunciadas a princípio em artigos publicados nestes 40 e poucos anos de história.

A equipe editorial